No verão a vontade para cozinhar é bastante reduzida, pelo menos no que toca ao fogão. Tenho optado por fazer pratos mais simples e frescos, maioritariamente saladas ou petiscos.
O pesto é um excelente complemento para estes pratos, quer seja para tempero de saladas, para molho de massas, para topping de sopas frias, etc.
A receita original de pesto é com pinhões e parmesão, mas podem criar novos sabores conforme o vosso gosto e imaginação! Podem usar amêndoas, nozes, queijo da ilha, pecorino... É uma questão de gosto.
Aqui, deixo-vos um pesto clássico.
Ingredientes
- 2 chávenas de folhas de manjericão fresco
- 1/2 chávena de pinhões (ou amêndoas)
- 1/2 chávena de parmesão ralado
- 1 dente de alho
- sal q.b.
- 1/2 a 1/4 chávena de azeite (consoante a espessura desejada)
Método
Primeiramente esmagam o dente alho, juntamente com um pouco de sal (não coloquem muito porque o queijo já é salgado), até ficar reduzido a um creme.
Acrescentam os pinhões e voltam a esmagar. Eles vão começar a libertar um óleo que vai ajudar no processo.
De seguida, adicionam metade do manjericão, esmagam até formar um creme e adicionam a outra metade, esmagando grosseiramente para ficar com alguns pedaços.
Juntam o parmesão e adicionam o azeite em fio, continuando a envolver. A quantidade de azeite vai depender da espessura pretendida. Eu costumo fazer o pesto mais espesso, porque assim dá para barrar uma tosta, por exemplo, e adiciono mais azeite à posteriori, para usar como tempero de uma salada ou de uma massa.
Por fim, provam e retificam o tempero se necessário.
Podem optar por usar um robot de cozinha para facilitar o processo, eu fiz à antiga e usei um almofariz e um pilão. Caso usem um processador, colocam todos os ingredientes e trituram, deixando apenas para o fim o azeite.
Podem resever o pesto no frigorífico num frasco hermético, durante 3 a 5 dias, coberto com azeite para não oxidar.